Alimentem o amor...


Na hora de conquistar alguém, as pessoas movem o mundo para ter a pessoa: Dão flores, cartas, presentes, ligam, demonstram sentimentos, elogiam o outro... No início é tudo um mar de rosas, mas depois, começam os problemas, as brigas e toda aquela conquista se acaba e inicia o processo de achar defeitos no outro. Aquilo que era lindo se torna um pesadelo.
Acredito que a maioria dos relacionamentos passam por isso. Mas eu me pergunto: Porque não aceitar os defeitos do outro? Porque não ser mais compreensível ao espaço que o outro precisa? 
Porque não conquistar o outro todos os dias? As pessoas acreditam que porque já estão juntas, não precisam alimentar o amor. E acontece aquele momento triste quando tudo se acaba por falta de demonstração de sentimentos.



Eu dou um conselho a vocês:

Ama? Demonstre, diga, ligue, escreva, mas não deixe o outro não se sentir amado. Não gostou de alguma coisa? Fale, reclame, mostre o problema ao outro e resolvam juntos. Está precisando de um tempo para pensar? Se dê esse tempo, peça ao outro que compreenda e repense no melhor para você. Ninguém precisa manter algo que não o faz feliz para não machucar a outra pessoa.

E principalmente: Se conquistem todos os dias, alimentem o amor, se amem hoje sem medo. Amanhã poderá ser tarde demais...

Faça uma entrevista com suas crenças...



Duvidar de tudo, ou crer em tudo... ?
São duas soluções igualmente cômodas, que nos dispensam, ambas, de refletir.

Sinto sem saber...


Não há tortura maior do que embriagar-se de saudade. Essa que entope o coração, que aperta a alma, que nos faz engasgar de palavras. Tenho saudade do que passou e ficou amassado dentro de mim. Do rascunho que fiz e que não deu tempo de passar a limpo. Dos costumes que eu tinha e hoje não passam de lembranças. Da minha falta de preocupação na minha infância.



Sinto falta de mim, da leveza que me levava fácil para lugares onde eu nunca fui. Sinto saudades do meu rosto cru e dos meus cabelos voando na direção contrária. Das coisas que eu acreditava e me traziam calmaria. Da fé que eu tinha sem saber o significado de sentir qualquer coisa parecida. Da minha ingenuidade de quando eu aceitava tudo sem reclamar de nada. Dos meus desejos simples e do meu fácil comodismo pelas coisas.

Hoje, eu costumo analisar demais, pensar antes de agir, comparar o antes com o agora. Se vem depressa ou se demora. E quando a saudade se mistura com a incerteza, vira uma grande angústia. A obrigação de ter paciência com as coisas me devora. Já não sei mais o que é certo ou o que é errado. O que me faz bem, o que me faz mal e o que não me faz absolutamente nada. Sei que, quem eu fui me mostra claramente quem eu sou. A diferença é o que eu sinto hoje, quando chega amanhã já se passou...