Cadê você, que era assim, grudado em mim...
aqui não está...
Eu idiota ainda olho pela janela, esperando que chegue! Te espero pra saber se você vem...
é triste ver que não faz nada pra me reconquistar, como se eu já fosse sua, e não pudesse te deixar!
Será que não existe mais paixão?
e o amor, é tão tranquilo assim?
ou não é nada disso..., e tudo realmente chegou ao fim...
Surpresa é luxo! Surpreender jamais...
A semana inteira fiquei esperando, pra te ver sorrindo,
pra te ver cantando... pensei que fosse assim...
Quando eu tinha doze anos, uma vizinha me emprestou o livro "Reinações de Narizinho", de Monteiro Lobato. Fazia parte de uma coleção encadernada em verde, que enfeitava as paredes da sala. Confesso, embora muita gente vá pensar que sou um dinossauro após o que vou dizer: na minha infância não existia computador pessoal. Nem celular. E, por incrível que pareça, na cidade do interior paulista onde morava não havia televisão! Só chegou depois que saí de lá! Não sou tão velho. No espaço da minha vida o mundo mudou radicalmente. Eu mesmo, hoje, tenho dificuldade em imaginar como era possível se virar antes da internet!
Devorei o livro. Ele me abriu as portas de um mundo novo e fascinante. Em seguida, li todos os volumes da coleção. Até hoje sou fã absoluto de "A Reforma da Natureza". Penso como a Emília: muita coisa poderia ser consertada! A centopeia, por exemplo! Para que tantas patas? Eu tenho só duas e me dou bem. Qual o objetivo de ter 100 pares? Se essa espécie usasse sapatos, já pensou o tamanho da despesa? Eu gostava tanto da Emília que adquiri parte de sua personalidade. Passei a questionar o que ouvia. Minha mãe quis descobrir o motivo da mudança. Leu Lobato. A partir daí reclamava:
— Ele era um menino tão bonzinho! Depois da Emília, tem resposta para tudo! Outros livros vieram.
Meus pais não eram letrados. Alguns professores me indicavam títulos. Outros, acabava pegando na biblioteca pública, por curiosidade. Sem saber do que se tratava. Viajei pelos grandes clássicos, e um me levou a outro. Inesquecível foi "Os Miseráveis", de Victor Hugo. Já assisti ao musical e a vários filmes inspirados na obra. Nenhum se iguala ao texto, lindíssimo. Até agora me emociono com a cena em que, diante dos policiais, o abade presenteia um castiçal de prata a Jean Valjean, que roubara o outro.
Jean Valjean, egresso da prisão, ia ser preso. Voltara a assaltar. Diante da palavra do abade, que afirma tê-lo presenteado, é solto novamente. E nesse instante descobre que pode ser um homem melhor. Até hoje eu digo a quem me conhece:
— Um gesto de generosidade transforma uma pessoa.
Soterrado sob os livros, decidi ser escritor. Meu pai suspirava.
— Mas como você vai sobreviver?
— Escrevendo!
Meu pai tinha muito medo. Mas corri atrás do meu sonho. E acho que valeu a pena!
Nunca me esqueci de uma afirmação de Lobato: para escrever bem é preciso ler muito. Disparei pela literatura nacional e internacional. Devorei inúmeros romances que hoje seriam considerados inadequados para minha idade. Quando ouço dizer que criança não pode ler isso, não pode assistir àquilo, lastimo a molecada de hoje. Meu horizonte ampliou-se por meio dos livros. Nenhum foi inadequado. Apenas o meu entendimento na época era um.
Mais tarde, reli vários títulos e minha compreensão foi outra. Todos contribuíram para minha formação. Recentemente, fiquei chocado ao ver um livro com um conto de Ignácio de Loyola Brandão, comprado pela Secretaria Estadual de Educação, ser vetado para escolares. Inclusive judicialmente. Eu li toda a obra de Jorge Amado quando era adolescente. Hummm... Não nego que, para um rapazinho em fase de crescimento, era o máximo. Mas me fazer mal? Nenhum título me fez! Mal faz a proibição.
Em certo Natal minha mãe me deu uma coleção lindamente encadernada. Os livros estavam repletos de fadas... nuas! Eu adorei. Ela passou o ano inteiro reclamando. E daí? Leio sem parar até hoje. Sempre me perguntam como me tornei escritor. Respondo:
— Quando menino, me apaixonei por Monteiro Lobato e resolvi seguir o mesmo caminho.
E sempre agradeço interiormente à amiga que me emprestou aquele primeiro livro. Um livro pode mudar uma vida. Eu mesmo sou a prova disso.
Bom, eu nem escreveria sobre isso, mas estive pensando hoje, e tem alguns fatos em nossa vida que não podemos esquecer...
Dia 29/07, foi o
dia em que nasci, há 20 anos... Nossa, quanto tempo! Até me deu um pequeno ataque de "desespero" por essa idade tão avançada... rs E nesse ano, nesse dia tão especial, fiquei em um grande impasse em saber o que faria de diferente para comemorar.
E quando acordei me deparei com esses CARTAZES...: (alguns deles, porque são muitos...hehe)
Foi então que por acontecimentos, mas principalmente por escolha, resolvi não fazer nada extravagante, com muita gente, mas, algo que pra mim tivesse valor, essas "coisas que me fazem feliz":
FUI DOAR SANGUE! (pela segunda vez!)
Que engraçado, eu fazia aniversário, e estava presenteando outras pessoas com vida!
Posso dizer que foi um sentimento inexplicável... E ainda pude levar meu namorido, que apesar de temer a agulha, também fez a doação!
Que gostoso... Um dia ensolarado, e que como minha sandália estava meio capenga, fiquei andando descalça pela rua!!!
"Pé sujo, chão sujo" - Não me pergunte porque eu escrevi isso... hahaha
Depois, dormi bem, e tinha até me esquecido, com três convidados em casa, duas amigas de minha maninha, e meu namorido.
Fiz uma bagunça com elas durante a tarde toda, brinquei de diretora de teatro, fizemos duas peças e ainda criamos uma música, para que fosse cantada em minha festinha no domingo! Tudo como muita alegria!
Café da manhã... Pra completar com minha tia Cris, que mora em Paris e veio passar as férias conosco!
Olha um dos ensaios da peça, que gravamos:
Foi tudo... suspirei. Não sei explicar!
No sábado pude brincar mais um pouco...rs E a noite, fui brincar de "gente grande" e fui a um karaoke, comemorando também o aniversário de uma grande amiga, irmã, que fazia muito tempo que não a via! "Xaninha" ^^
Fui na madruga, voltei mais madruga ainda... E me diverti muito! Lembrando que meu pai maravilhoso que me levou e ficou me esperando... Nessas horas é que sabemos quem realmente está sempre conosco, em qualquer situação!
Bom, no domingo, como não poderia faltar, um bolinho!
Minha querida, linda, mãe, que ficou atrás de tudo...
Algumas fotos desse dia, que no fim, teve até "DJ", música ao vivo (da cantora de Paris), e jogatina no videogame, no tapete, onde todos entraram na dança!
Obrigada a todos aqueles que fazem minha VIDA ficar ainda mais COLORIDA!
Estávamos rodando na faixa certa quando um carro preto saiu de repente do estacionamento direto na nossa frente.
O taxista pisou no freio bruscamente, deslizou e escapou de bater em outro carro, foi mesmo por um triz!
O motorista desse outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós nervosamente. Mas o taxista apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo um sinal de positivo. E ele o fez de maneira bastante amigável.
Indignado lhe perguntei: "Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro, a nós e quase nos manda para o hospital?!?!"Foi quando o motorista do taxi me ensinou o que eu agora chamo de "A Lei do Caminhão de Lixo." Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por aí carregadas de lixo, cheias de frustrações, de raiva, traumas e desapontamento.
À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar e às vezes desca
rregam sobre a gente.Nunca tome isso como pessoal.Isto não é problema seu! É dele!
Apenas sorria, acene, deseje-lhes sempre o bem, e vá em frente.
Não pegue o lixo de tais pessoas e nem o espalhe sobre outras pessoas no trabalho, EM CASA, ou nas ruas.
Fique tranqüilo... respire E DEIXE O LIXEIRO PASSAR.
O princípio disso é que pessoas felizes não deixam os caminhões de lixo estragar o seu dia.A vida é muito curta, não leve lixo com você!
Limpe os sentimentos ruins, aborrecimentos do trabalho, picuinhas pessoais, ódio e frustrações.
Ame as pessoas que te tratam bem. E trate bem as que não o fazem.
A vida é dez por cento do que você faz dela e noventa por cento da maneira como você a recebe!
Os homens do teu planeta, disse o principezinho, cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim...e nunca encontram o que procuram...E no entanto, o que eles buscam poderia ser achado numa só rosa, ou num pouquinho d´água...Mas os olhos são cegos. É preciso buscar com o coração...